a pré-história, a cerca de 12.000 anos atrás, o homem trocou a caça e a coleta nômades por um pouso fixo. A partir desse momento, a domesticação de animais teve início, assim como a domesticação de vegetais, iniciando-se a prática da agricultura.
Várias espécies animais foram, então, trazidas para o convívio do ser humano, desde que tivesse utilidade: guarda e proteção, alimentação, tração e carga (mesmo antes da invenção da roda - 3.500 A.C).
Dominando, sempre ao centro de toda natureza, o ser humano domestica animais e plantas, numa relação prejudicial à natureza e à ecologia. A que ponto chegamos como civilização, que numa visão antropocêntrica, tratou e persiste tratando como coisa, qualquer outro ser vivo? Que civilização é essa que espolia, abusa, desrespeita, cerceia e mau trata?
Essa relação de exploração adquiriu contornos perversos ao sujeitar animais sencientes a sofrimento constante. Essa exploração está presente em diversos setores como o lazer (diversão em circos, rodeios, vaquejadas, parques e zoológicos); como coleções ou criações para exposições, adornos e competições; quando criados em cativeiro, para alimentação, quando a justificativa de matar ou explorar até que não sirvam mais e são descartados, questão que foi banalizada. Esses são apenas poucos exemplos, dentre tantos que incorrem no sistemático sofrimento animal.
E essa “coisificação” persistente em nosso país, em 2019, tornou-se ilegal, com aprovação,, pelo Senado Federal, do Projeto de Lei Complementar 27/2018, da Câmara de Deputados. Essa Lei 27/2018, complementa a Lei nº 9.605/98, determinando que os animais são sujeitos de direito, vetando o seu tratamento como coisas.
Conheça a Legislação sobre o assunto – leia, compreenda, divulgue e a coloque em prática.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/133167
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